segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ben & Jerry's

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A habilidade que Deus não me dá no que toca a conquistar gajas exagera-a no que toca a passar horas a fazer ponta no Facebook. Tem os seus prós e os seus contras; ainda não comecei um ensaio que tenho de escrever mas ganhei um bilhete para ir ver o concerto de hoje do Ben Frost ao Maria Matos. Ela por ela, portanto. No dia em que uns celebram a liberdade e outros choram porque a ponte não tem o nome do monte de merda, o islandês veio a Lisboa para um belo concerto onde o ruído foi a palavra de ordem. Mais o medo: partes mais silenciosas que eram cortadas com um estrondo (até as paredes tremeram).

Medo que tive antes do concerto, pois como é sabido eu não costumo ter muita sorte no que toca a gigs de música mais virada para o ambiente. Felizmente que o senhor em nenhum momento foi uma seca; ora no piano, ora na guitarra - que quando soava era completamente do Black Metal que o inspira - ora no laptop (Mac, naturalmente) com que ia construindo a sua música. Concerto que falha pela pouca duração, hora e vinte se não me engano, mas que terminou com um troar imenso que levou ao arrepio na espinha e nos tímpanos dos presentes. Para quem conhecia pouco (como esta excelência que escreve) foi excelente. E ganhei inclusive o CD do By The Throat para juntar à colecção. Fuck yeah!

...não que me sirva de muito, continuarei sozinho para sempre ;_;

terça-feira, 19 de abril de 2011

Costa da Caparica

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Olá, management das Best Coast. Tudo bem convosco? A viagem desde Coachella foi dura? Não vos deixaram entrar com a erva no avião? Espero que tenham curtido e descansado q.b.. BTW, aquela cena com a acreditação é na boa. A sério. Sem stress. Vinte euros não são nada, aturar dezenas e dezenas de hipsters com óculos maiores do que a cara e bigodes à mosqueteiro não me causa celeuma nenhuma. Ah, e o concerto foi porreiro. Mesmo que mal se ouvisse a voz da Bethany, trocada por rasgos estúpidos e absurdos de feedback. Mas hey, eu até gosto de feedback. Além disso é essencial para a popzinha lo-fi da moçoila, n'est ce pas? Tudo tranquilo entre nós. A sério.

Se calhar, até vocês já sabiam assim mais ou menos o que se ia passar, por isso é que lá haviam tão poucos bros com câmeras a sério. Não as miúdas a quem quase estive para queimar os sovacos a ver se largavam o caralho do telemóvel, aqueles com mochilas e aparelhos de qualidade. Confesso que estranhei um bocado quando o guitarrista (ou a guitarrista, eu julgo ser um homem, mas cá ao fundo parecia uma gaja mesmo muito feia) secundário fez uma cara meio de nojo durante o soundcheck, mas hey, vocês sabem o que estão a fazer. No biggie. Mesmo que com os Iconoclasts ou lá o que é (que são tugas e até são bonzitos, ainda que exagerem um bocado - vá lá, xavala, headbanging com uma pandeireta?) o som não tenha estado uma merda. Na boa. Venham mais vezes.

E ela tocou a Boyfriend! Que é, tipo, a melhor canção de sempre, que até mete os gajos que não são gays a cantar e a desejar por um namorado. E por falar em namorados, onde anda o da Bethinha? Podia ter dado um pulinho aqui ao burgo, ao menos com ele ficava-se surdo, sim, mas ter-se-ia visto um concerto minimamente decente. Porque sejamos sinceros: foi uma merda. Mas pronto, não pode correr tudo bem, assim como não correu bem ao cérebro dos newfags que levaram o cartaz a perguntar pelo Snacks. (O gato não gosta de voar, parece.) Mas para a próxima há-de correr melhor! Eu confio inteiramente no vosso trabalho. Peace out.






























































Filhos da puta.