segunda-feira, 26 de julho de 2010

The Summer Of Our... Ah, Fuck It



Salva-se Caribou, Tallest Man On Earth, Vivian Girls. Aparentemente Best Coast também é giro.

De resto, os meninos que vão para aqui para dizerem que são bué alternativos e etc. deviam ter ido ao Milhões de Festa.

'nuff said.

A sério, não me podem pedir um texto maior quando se vê a desilusão que é este cartaz de Coura.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

The Summer Of Our Drunken Haze: Super Bock Super Rock



Tenho uma certa afinidade com o SBSR. Afinal de contas, a edição de 2007 foi o meu apadrinhamento nesta coisa dos concertos e festivais. Antes disso ficava em casa a espremer borbulhas. Hoje continuo a espremer borbulhas, mas menos - um pouco de sol faz muito bem à pele.

SEXTA-FEIRA, 16/07

Porque estamos numa época em que a moda dos anos 80 volta a estar em voga (cortesia hipster), o cabeça de cartaz só poderia ser uma banda que nunca de lá devia ter saído estou a brincar, naturalmente. Os Pet Shop Boys já não são relevantes, mas que interessa? Isto continua a ser estupidamente bom e a merecer um lugar na lista de covers que a princípio estranhamos e depois devoramos com prazer culpado. Como as gajas e os chocolates. Outros destaques: Grizzly Bear (depois de dois concertos esgotados), Beach House (depois de um concerto fenomenal) e Cut Copy. Ou St. Vincent se forem buéda indies. Nunca ouvi.

SÁBADO, 17/07

Open Up é, por mais voltas que se dêem, o cartão de visita dos Leftfield. Com justiça; muito se dançou ao som disto na infância. Eu, pelo menos. Os Vampire Weekend continuam betinhos e bonitinhos - e a fazer coisas como Cousins e Diplomat's Son. Um dos melhores de 2010, até agora. Ainda: Hot Chip (Over and Oveeeer), Casablancas menos Strokes, Patrick Watson e Holly Miranda.

DOMINGO, 18/07

Os Empire Of The Sun soam como se alguém tivesse engolido os MGMT, ficado mal-disposto e vomitasse de seguida, para dentro da boca de alguém que vomitaria ela mesma para a boca de outra e assim sucessivamente até sair em formato CD. Ou seja: são o swap.avi da música pop. (Não pesquisem este ficheiro. Foram avisados.) Os National vieram passar uns dias à sua casa de férias, como referido anteriormente. Claro que o destaque maior vai para Prince; a princípio ainda pensamos que não merece a pena, que a Purple Rain e a Kiss são as únicas decentes, etc., mas reflictam nisto: tudo o que ele faz é bom. Tudo.

Em termos de cartaz e localização (a sério, dudes? Sesimbra?) parecem estar reunidas as condições para que o SBSR seja o Paredes de Coura do sul. Só falta acorrerem-lhe os estudantes com flanelas e óculos de massa e florzinhas na cabeça. Já estou como a minha mãe em relação ao disco: tudo merda. Só que disco é awesome e a pop alternativa de hoje também. Oh, deuses da moda e da música, can't we all just get along?

domingo, 11 de julho de 2010

The Summer Of Our «Oh Mama, I Wanna Go Surfing»



Isto podia ser uma piada sobre os seios da Pamela Anderson, mas decidi optar pela via pós-modernista e fazer uma piada sobre uma piada. Claro que os seios da Pamela Anderson já são uma piada em si e não estamos em 1996. Velhos tempos, TVI. Velhos tempos.

QUINTA-FEIRA, 15/07

Goldfrapp está morta e enterrada. Nem o glamour à la Blondie de Rocket salva a tragédia que é Head First. Morcheeba é meh. Os Löbo têm um baterista gordo. Isto é claramente uma vantagem.

SEXTA-FEIRA, 16/07

Os Placebo estão mortos e enterrados, e nem o... bem, não há mesmo nenhum single decente em Battle For The Sun. Peaches arranjou uma casa cá, ao que parece no mesmo bairro dos Nouvelle Vague e dos National (os Beach House seguem-se-lhe dentro de momentos). Nunca ouvi nada a solo do David Fonseca. Juro.

SÁBADO, 17/07

Ben Harper est... bem, talvez quebre o padrão. Não se pode dizer o mesmo dos Editors. dEUS é dEUS e dEUS continuará (também já compraram uma vivenda). Ainda assim o Marés Vivas não foge à ideia de que é o Rock In Rio dos pobres que ouvem a Comercial. Oh well.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

The Summer Of Our Sunburn: Alive



Temperaturas previstas de +30º. Que tempo tão bom para aqueles que não passam o dia encafuados numa loja sem ar condicionado; assim podem ir suar-se para junto dos camaradas que preferem passar horas sentados no alcatrão a ferver só para poderem mencioná-lo em Facebooks e afins em vez de irem à praia. Sou uma dessas pessoas. A minha auto-estima é miserável.

QUINTA-FEIRA, 08/07

É mais que certo que se vá passar a maior parte do tempo no palco alternativo (a não ser aqueles que gostam demasiado dos anos 90 para os deixar morrer, e esses só lá estão pelos AiC). Antes do sol se pôr, o maior destaque vai para os The Drums, que até ver lançaram na música um dos mais potentes singlesvírus de verão deste ano (e do passado). E porque é verão e as pessoas se amam mais, Devendra Banhart também regressa para falar de coisas bonitas na mesma altura em que os Moonspell estiverem no principal a falar de coisas putrefactas. A reter ainda três dos hypes mais importantes da história recente: Florence, La Roux (5€ em como ainda cancela outra vez, pelo lulz) e o orgasmo indie dos The XX. Como prato principal o fantástico Mike Patton e os "seus" Faith No More, dos quais se espera que façam por rejeitar o rótulo de velhos que se reuniram pelo €.

SEXTA-FEIRA, 09/07

Seria estranho dizer, de um dia de festival, que a melhor banda aqui posicionada é portuguesa - não fosse o facto de a banda em questão serem os Mão Morta. Que são a melhor banda do mundo. Mas estou a ser injusto para com os Manic Street Preachers, que é tipo RAtM, mas para pessoas inteligentes (estou a brincar, GuêPêzinho). Um cabeça-de-cartaz do tempo do nu-metal é motivo para que os pêlos do cú se eriçem de medo, mas como são os Deftones, a.k.a. um diamante perdido no meio da merda, cujo último disco é inclusive bastante bom, nós ganhamos coragem. Para quem gosta de BBWs, Gossip no alternativo. Enjoy your lard.

SÁBADO, 09/07

OMG PEARL JAM !!!!!!!!11111ONEONEONE. Os Pearl Jam são para mim como o arroz de ervilhas: não os aprecio particularmente. Mas pronto, soltem as flanelas. Eu também gostava muito da MTV e do Ren & Stimpy na SIC aos Sábados. O destaque é, obviamente, para o projecto que definiu a década de dança - Mr. James Murphy e os LCD Som Sistema. Dropkick Murphys e Gogol Bordello completam um palco cheio de luz e cor. Há o interesse no palco alternativo de ver Girls - porque a Hellhole Ratrace é, ipso facto, uma canção lindona. Menção honrosa para os Simian Mobile Disco, porque eu não me esqueço das vezes que rodei o Attack Decay Sustain Release.

Não digam a ninguém: mas tem havido esporadicamente naquele estabelecimento que me paga o salário bilhetes para o dia 10 e passes de três dias devolvidos. Claro que como ninguém lê este blog, os putos que andam na net a chorar irão continuar a chorar. É o que dá não lerem blogs. HA HA!