segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O meu blog, ou blogue, tem ursos

Sempre desconfiei da etiquetagem pop, seja ela indie, synth, dream, folk ou qualquer coisa que inventaram há "três quinze dias"; nunca consegui descolá-la da mediocridade associada à comercialidade (que está muitas vezes mal associada). Talvez também devido a ter crescido num ambiente propício à rejeição do que a pop representa, com a big sis num fervor grungeiro que não deixava espaço a muita coisa. Ainda hoje, se a banda tem a label de pop o mais certo é ficar para ouvir para depois. Grizzly Bear ganha nesta conjuntura (palavra poucas vezes usada no mundo da música) um papel de ruptura em relação a este meu preconceito.

A Banda do Momento do chamado indie pop (seja lá isso o que for), Grizzly Bear é, sem dúvidas algumas, uma banda boa. Quatro excelentes músicos do melting pot nova-iorquino que fizeram, na minha humilde e sempre parva opinião, uma das melhores trilogias do século XXI. Melodias criadoras de um variado leque de emoções e uma atmosfera misteriosa no liricismo de Ed Droste e álbuns com qualidade da primeira à última música.

Dos três álbuns destaco o último, Veckatimest, editado este ano, por muitos (incluindo eu) visto como o álbum mais bem conseguido e apelativo dos três. Para aqueles que ficaram agora interessados (os maluuucos...) em conhecer GB podem sempre ouvir o single Two Weeks que tem tido airplay MTV (sim sim, eles passam música), mas a minha preferida é a While You Wait For The Others. A ouvir.

Por tudo isto Grizzly Bear está neste momento marcado como essencial na minha playlist e tem feito muita companhia entre Alverca e Entrecampos.

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